Na semana em que enfrentamos o fascismo, essa praga que funciona como apoio armado, fanático e ignorante ao neoliberalismo, na comemoração do centenário de nascimento do Patrono da Educação Brasileira, o Filósofo Paulo Freire, que nos ensina que educadores/as e educand@s – professores/as e alun@s – aprendem juntos, conversaremos com uma trabalhadora, sobre o que aprendeu com sua professora de arte e sobre o que ensinou à sua mestra.
Ao referir-se ao método do diálogo como interação indispensável na educação, segundo Paulo Freire, o Professor Sérgio Haddad escreveu que “Freire acreditava no diálogo como método de apreensão do conhecimento e aumento da consciência cidadã. Defendia que os educandos fossem ouvidos, que exprimissem as suas ideias como exercício democrático e de construção de autonomia, de preparação para a vida. Propunha o diálogo efetivo, crítico, respeitoso, sem que o professor abrisse mão da sua responsabilidade como educador no preparo das suas aulas e no domínio dos conteúdos. Era contra a educação de uma via só em que o professor dita aulas e o aluno escuta, o primeiro sabe o segundo não sabe, um é sujeito e o outro objeto, como detalhou em “Pedagogia do Oprimido”. Para ele, todos tinham o que aportar neste processo de diálogo, assim como todos aprendiam em qualquer processo educativo: “não há docência sem discência”, afirmaria”.
Da conversa com a Profª Lídia Cruz Nunes nasceu a vontade do encontro com sua ex aluna Alda Elaine Santos Laco sobre este pingue pongue entre educadora e educanda, aprendendo e ensinando arte.
A CONVERSA NO PORGRAMA ARTE E VIDA COM ALDA ELAINE SANTOS LACO ACONTECERÁ, nesta SEXTA FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2021, ÀS 19 HORAS.
Alda Elaine Santos Laco É viúva pensionista do Ipê, atualmente do lar. É mãe de dois filhos adultos, que são seu orgulho, o seu bem maior! Alda tem como referencia e amiga a professora Lidia Nunes, de quem teve o prazer de ser aluna no EJA, ensino médio, onde aprendeu a gostar de arte!
Alda Elaine Santos Laco gosta do poema de Fernando Pessoa: Para viajar basta existir!
Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.
Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.
“Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo”. Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o princípio, é o nosso conceito do mundo. É em nós que as paisagens têm paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, vejo-as como às outras. Para quê viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e género das minhas sensações?
A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.
Alda Elaine Santos Laco mora em Rio Grande, RS.
PROGRAMAÇÃO DO CANAL E DO SITE CARTAS PROFÉTICAS
– Chimarrão Profético: todas as terças e quintas feiras, às 11 horas;
– Leitura Profética: todas as quarta feiras, às 11 horas;
– Fé e Luta: todos os sábados, às 11 horas;
– Mergulho nas Notícias: todas as segundas feiras, às 10 horas;
– Arte e Vida: todas as sextas feiras, às 19 horas;
– Reflexão do Evangelho: todos os domingos (programa gravado);
– Vigília e Resistência na Pandemia;
– Impactos das Notícias: notícias analisadas a qualquer momento (ao vivo).
Apoie este projeto com sua doação com o seu melhor valor. Pelo Pix domorvandil@gmail.com.
Leia e veja mais, abaixo. Compartilhe:
- Chimarrão Profético com Marcos Rochinski: “A agricultura familiar como resistência e saúde coletivas”
- Fé e Luta com o Pastor Caio Fábio: “Comunhão e unidade entre o caos fascista, neoliberal e genocida”
Inscreva-se, ative o sininho, comente, dê likes, compartilhe e apoie sempre!